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Lux Ad Lucem

Blogue de opinião e divulgação.

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31.Ago.09

As feições do ódio

 

“Paz com professores vai sair muito cara ao país”

"Estão a comprar a paz com os professores por um preço que o país não pode pagar"

 Ler no Diário Económico, aqui e aqui
 

Na sua desorientação, a ministra sempre reconhece que o ódio aos professores foi o eixo condutor da sua actuação à frente do ministério.

 

Sabe que perdeu, mas procura assegurar que os que se seguem lhe garantam a desforra. Que tristeza.

 Mas cabe perguntar: como será possível realizar uma política de afrontamento de toda uma classe profissional?

 

Com liberdade e democracia não se vê como será realizável.

 

O que resta então? A limitação das liberdades e a repressão.

 

E assim se torna compreensível a visita da polícia aos sindicatos, a sua actuação durante os momentos maiores de contestação e as sanções disciplinares que pretendem aplicar aos que se destacaram na oposição aos desmandos do Governo contra a dignidade profissional dos docentes, a escola pública e o ensino de qualidade.

 Incapaz de descer do pedestal da sua arrogância, a ministra não compreende que foi rejeitada porque o país não suporta mais a sua presença no governo, nem tão pouco é capaz de esclarecer o preço que o país pagará se a sua acção destruidora da motivação docente, da escola pública e dos fundamentos de um ensino de exigência adequada não for rapidamente revertida.
A paz é sempre melhor, senhora ministra, a sua guerra é que é insuportável.
 

 

30.Ago.09

A realidade por trás da "recuperação" económica

 

Os meados de Agosto de 2008 foram um momento peculiar na economia dos EUA. A Wall Street, os grandes bancos e os media estiveram sobretudo a celebrar a "recuperação económica". Enquanto isso, os americanos médios estiveram a sofrer níveis recorde de desemprego, insegurança de emprego, arrestos de lares, ansiedades quanto à dívida pessoal e as preocupantes tensões e cóleras que inevitavelmente resultam daí. Um economista referiu-se aos EUA como "uma nação, duas economias nacionais" . Dois conjuntos particulares de dados económicos de Agosto revelam o aprofundamento do divisor económico por trás da conversa da "recuperação".
 
30.Ago.09

Análises à gripe A com atrasos de dias

 

O aumento dos pedidos de testes e o facto de alguns profissionais dos serviços de saúde estarem de férias, não permite que o laboratório dê respostas em 48 horas.
[...] "A senhora disse-me que não tinha os resultados porque, e cito: 'O Instituto Ricardo Jorge entupiu', pois têm chegado imensos pedidos de análises."
Ler no DN
 
E ainda só agora começou. Esperemos que não se agrave. Os membros do Governo, em lugar de se passearem todos os dias pela televisão com informações que um simples serviço de imprensa podia dar, fariam melhor se, de facto, estivessem a tratar das condições necessárias para uma resposta à gripe A o mais eficaz possível,.
 
29.Ago.09

PS é o partido que mais vai gastar nas eleições autárquicas

 

 

As eleições custam dinheiro, evidentemente. Não são gratuitas, nem elas, nem os eleitos. São os portugueses que pagam. Por isso devem ser exigentes. Os eleitos não estão a fazer favor. Eles são pagos.

 

O problema é que muitos, mas muitos portugueses pagam e depois não são exigentes. Olham para os eleitos como se fossem "deuses" e deixam-nos abusar. Um dos grandes desregramentos é permitir que o eleito só "preste contas" no final do mandato. O desmando que a sociedade permite, em regra,  é tanto que alguns nem isso fazem.

 

Não, o eleito tem de prestar contas todos os dias, todos os dias tem de estar a ser avaliado, afinal ele recebe todos os meses e não apenas no final do mandato.

 

Com muita frequência se aponta o exemplo da gestão das empresas privadas como exemplo que se devia seguir no Estado. Se assim é, pergunta-se, qual o patrão que deixa o seu empregado sem se preocupar se está a cumprir as suas tarefas? Se isso acontecer, o funcionário não é logo chamado a atenção, podendo ser despedido se não corrigir?

 

Porque é que os cidadãos não actuam da mesma forma?

 

É que o patrão é o que paga e o empregado, o funcionário é o que recebe.

 

Na vida pública, os portugueses são o patrão, os eleitos são os empregados.

 

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