06.01.2009 - 19h10
Os principais partidos da oposição reagiram hoje às previsões do Banco de Portugal – que antecipou uma recessão técnica na segunda metade de 2008 e de 0,8 por cento para este ano – dizendo que o cenário traçado já era previsível. Ainda assim, PSD, PCP, CDS-PP e BE lamentaram que o Governo não esteja a tomar as medidas certas e necessárias para o combater. Por seu lado, o PS acredita que Portugal está a seguir uma tendência geral recessiva, apesar do “esforço interno do Governo e das famílias”. |
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PSD garante que “as coisas não precisavam de ser assim” O PSD denuncia, também, o facto de Portugal ter sempre “pior desempenho que os seus parceiros europeus” e assegura que a política seguida pelo Governo “não tem nem terá efeito algum”. Pelo contrário, para o social-democrata, algumas das medidas adoptadas “só agravam a crise e tornam o país mais vulnerável”. O partido defende mesmo que “as coisas não precisavam de ser assim” e pede ao Governo que centre as suas prioridades nas pequenas e médias empresas e na manutenção dos empregos das famílias. O endividamento externo é outro dos pontos graves para os social-democratas, por caminhar para aquilo que consideram ser “níveis insustentáveis”. O PSD reafirma que “com políticas diferentes os resultados seriam outros”. E considera essencial que as empresas tenham liquidez, o que passa por fazer baixar as contribuições para as PME “de forma muito significativa”. Segundo António Borges é nisto que José Sócrates se deve centrar e não em “projectos megalómanos de investimento público”. E acrescenta: “O dinheiro devia ser melhor canalizado” |
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PCP destaca "pior cenário possível"![]() "A única solução para combater o desemprego é desenvolver o aparelho produtivo e o mercado interno", afirmou o comunista, acrescentando que é preciso dar sobretudo um apoio "real" às PME. Segundo o dirigente dos comunistas, o facto de as PME poderem aumentar o endividamento é um "falso" apoio. "Não basta ajudar meia dúzia de poderosos", afirmou, sublinhando que é preciso deixar de lado esta "opção de classe" que conduz a um cenário de "distorção". |
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CDS-PP fala em “divórcio” entre o Orçamento e a realidade![]() Portas lamentou que Sócrates, "seja tão cego em relação ao investimento público que não veja a vantagem de uma redução de impostos" como via para estimular a economia, animar a actividade económica das pequenas e médias empresas e dar mais poder de compra à classe média. O dirigente defendeu que o Governo deve ter "uma estratégia muito mais profunda na área fiscal" a nível estrutural e que, como medidas imediatas, deve avançar com "regime mais justo na área do IVA, do pagamento por conta, e do pagamento especial por conta". |
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Bloco diz que BdP só confirmou o previsível De acordo com as previsões divulgadas hoje pelo Banco de Portugal, a economia portuguesa vai contrair-se 0,8 por cento em 2009, com o produto interno bruto (PIB) a crescer 0,3 por cento no ano seguinte. O Boletim Económico de Inverno actualiza as projecções anteriores que apontavam para um crescimento do PIB igual a 1,3 por cento este ano. A economia nacional terá crescido no ano passado 0,3 por cento, uma projecção que já revela uma revisão em baixa face às previsões anteriores, de Outono, que apontavam para uma subida do PIB igual a 0,5 por cento. Em 2009, a economia recua para 0,8 por cento, regressando no próximo ano para uma projecção de crescimento igual à de 2008. |
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