ME mantém em vigor a avaliação que a quase totalidade dos docentes contestou na rua, a que todas as organizações sindicais de docentes se opuseram, que toda a oposição parlamentar e alguns deputados do PS pretenderam suspender, que mais de duas centenas de conselhos executivos exigiu que fosse suspensa, que o conselho das escolas aprovou que se suspendesse, que o Primeiro-Ministro, em recente entrevista televisiva, reconheceu ter sido um erro do Governo... (...)
anterozóide Este governo e o seu ministério da Educação não têm emenda. Se alguém tinha dúvidas, perdeu-as ontem. Eles tentaram adocicar a linguagem, mas disfarçam mal a arrogância que os caracteriza, a raiva mal contida e a ânsia de desforra que acalentam.
Talvez seja bom lembrar que o Presidente da República sempre teve uma indisfarçável simpatia para com a ministra da Educação e a sua política.
E que, sem pretender simplificar a realidade, não se pode esquecer que o Prof. Cavaco Silva é o PSD mais proeminente.
Colegas, porque não participar?
Por inacreditável que pareça, o Primeiro-Ministro, depois de todo o mal por que é responsável, teve esta actuação mesmo, ante o sorriso babado da Ministra da Educação. (...)
Compreende-se! Afinal, teve de reconhecer que 60 mil docentes não entregaram os Objectivos Individuais. É o requiem de uma ministra derrotada, que no seu estertor procura passar por vítima quando foi sempre a ultrajadora. Daqui a pouca já ninguém se lembrará de quem foi Maria de Lurdes Rodrigues. Mas os docentes continuarão na sua nobre (...)