Ficaram sem ter como pôr comida na mesa e começam agora a engrossar as filas nas instituições que prestam ajuda assistencial. Muitos dos 280 mil portugueses que dependem dos cabazes do Banco Alimentar contra a Fome são da classe média. Tinham emprego, férias, acesso à net e tv por cabo, cartão de crédito. Ficaram com uma casa para pagar ao banco, um subsídio de desemprego que tarda a chegar - quando chega - ou que já acabou. Um carro que já não sai da garagem. Chegam (...)
O divórcio e o desemprego dos pais, bem como o aumento do preço das propinas, está a lançar muitos universitários na miséria. Os casos dramáticos sucedem-se por todo o país, com jovens passando fome e chegando a viver dentro de casas de banho, avança a edição do SOL desta sexta-feira
Bruno (nome fictício) desmaiou a meio de uma praxe. Quando acordou, os colegas perceberam porquê: não comia há dois dias. Tinha (...)