E o que fizeram os humanos? Não descansaram enquanto não mataram um exemplar! Era mesmo necessário fazer isso? Não poderiam ter, pelo menos, recolhido mais informação primeiro?
Pode ser. Mas a situação colide directamente com as teorias do "mercado livre" que alguns defendem acerrimamente e que, pelo menos no discurso oficial e académico, têm norteado as políticas económicas dos governos do ocidente, que, por seu lado, não se cansam de as recomendar e até impor a vários países do mundo dito subdesenvolvido.
O Governo diz que quer negociar! Óptimo, sempre foi esse o desejo dos professores. Mas quem negoceia deve procurar fazê-lo na posição mais forte possível. E, para isso, os docentes devem saber manter a sua unidade, determinação e disposição de mobilização.
É isto o que poderá (...)
Palavras pertinentes, que desnudam toda a actividade governamental para o sector, a merecerem toda a atenção, apesar de pronunciadas no âmbito de um acontecimento sumamente criticável, a saber, a dignificação do lamentável processo de Bolonha.
O PS quer que se acredite que está aberto ao diálogo quando mantém aberta aversão à FENPROF, a organização sindical mais representativa?
São uns brincalhões, estes socialistas.
1.º O jornalista da RTP insinua que os partidos da oposição estão contra a "avaliação dos professores": "... Uma maioria no parlamento contra a avaliação dos professores"
2.º A um eventual entendimento dos partidos da oposição para definirem uma lei sobre esta questão, chama o representante do PS de "maioria negativa", "maioria destrutiva"! (...)